• Anima Mundi 2016: Núcleo de Cinema de Animação de Campinas participa com cinco curtas

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21 de outubro de 2016 por 


Criado
em 1993, no Rio de Janeiro, o Festival Internacional de Animação do Brasil –
ANIMA MUNDI é responsável por popularizar e incentivar o cinema de animação e
chega à sua 24ª edição em 2016. O Núcleo de Cinema de Animação de Campinas terá
cinco filmes exibidos gratuitamente no evento do Rio de Janeiro nos dias 25 e
26 de outubro, na categoria “futuros animadores”.
Neste
ano, o Anima Mundi – considerado o maior festival de animação das Américas e o
segundo maior do mundo em seu segmento – vai exibir mais de 400 filmes de 45
países, divididos entre mostras competitivas (de longas-metragens, curtas,
animações infantis e filmes institucionais) e não competitivas (criadas por
alunos de escolas de animação com idades entre 7 e 14 anos).
Responsável
por popularizar e incentivar o cinema de animação através de fóruns, encontros,
palestras, oficinas e mostras de filmes, o festival contribuiu (e continua
contribuindo) tanto para a ascensão brasileira no mercado de produções
animadas, quanto para o surgimento de novos artistas, tendo em vista sua grande
expressão.
NCACampinas
no Anima Mundi 2016
A
história do Núcleo com o Anima Mundi é longa: ao todo, 37 filmes já
participaram do festival. Dos trabalhos selecionados este ano, “A destruição
da floresta”
e “Stop poluição”, foram produzidos em oficinas
ministradas em Moçambique, na África, junto com o professor de animação e
diretor artístico do Monstra, o Festival de Animação de Lisboa, Fernando
Galrito. “Uma canção de liberdade”, que também será exibido na capital
carioca, fala sobre o aprisionamento de animais e conta com produção própria no
Núcleo.
Participações
em festivais recentes
No
Brasil, além de ter a película “O Burrico e o Bem-te-vi” exibida na Mostra
Retrospectiva de Cinema de Animação Brasileiro em agosto passado, o Núcleo
levou à Salvador as oficinas de animação, que resultaram na produção do
curta-metragem de autoria coletiva chamado Yorixiriamori. O desenho remete a
uma lenda Yanomami em que uma árvore cantante seduz as mulheres; homens
enciumados tentam cortá-la, mas a árvore se transforma em um lindo pássaro que
continua propagando seu canto e sedução.
Fora do país,
Wilson Lazaretti representou o NCACampinas em Cuba, no festival Cubanima em
julho passado, onde ministrou a oficina de zootroscópio, instrumento precursor
na animação qu
e permite visualizar os desenhos em movimento contínuo, em conjunto com os animadores Fernando
Galrito (Portugal) e Jean Luc Slock (Bélgica).
Organizado e realizado pelos estúdios de animação do
Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica, o Cubanima acontece há
alguns anos em Havana.
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